terça-feira, 15 de setembro de 2009

ABMCJ/RN participou do "Justiça na Praça" na cidade de Patu












A população da cidade de Patu recebeu, durante todo o dia de sábado, 12, os serviços oferecidos pelo Judiciário e seus parceiros através do Projeto Justiça na Praça, que já está na 8ª edição. Com um total de 2.863 atendimentos, o Plantão Jurídico extrapolou todas as expectativas dos magistrados Fátima Soares, José Undário, Gustavo Marinho e Marina Melo, além do promotor de Justiça e as advogadas da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica do RN-ABMCJ/RN.

Com um trabalho de um dia inteiro, aqueles operadores do direito conseguiram realizar 31 audiências, além dos encaminhamentos e assessorias jurídicas gratuitas. Outro diferencial desta edição foi a participação da Polícia Militar com a Banda de Musica, cavalaria, serviços médicos que, junto com profissionais da Liga Norte-Rio-Grandense realizaram mais de 300 atendimentos em diversas áreas como ginecologia, reumatologia, clinica geral, neurologia e mastologia.

Na solenidade de abertura do evento, a juíza coordenadora Maria Zeneide Bezerra fez a apresentação do projeto com uma música que destacava os projetos do Judiciário. A proponente da edição patuense do Justiça na Praça, vereadora Maria de Lurdes Bezerra Costa, disse que é uma satisfação trazer um projeto que aproxima a Justiça do cidadão. Para ela, o Justiça na Praça tem um grande alcance social, pois atinge as pessoa carentes, inclusive de cidades próximas. O que as pessoas carentes não tem acesso, hoje elas têm de graça, comemorou, explicando que a cidade de Patu é muito carente na área social, e que a Justiça acaba suprindo essa carência com o projeto.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rafael Godeiro, fez uma saudação saudação especial aos seus conterrâneos, afirmando que sempre defendeu a tese do juiz que está sintonizado com o povo, se aproximando cada vez mais do povo. Este pensamento vem desde a época em que ele iniciou sua carreira de Juiz de Direito na Comarca de São Bento do Norte, em 1969, onde desempenhou papel preponderante na educação da região, quando ajudou a instalar um Ginásio na Comarca e atuou como professor secundarista.

O presidente também lembrou de quando ajudou a fundar o 2º grau na cidade de Patu em 1975, sempre seguindo os lemas de julgar segundo a sua consciência e de que quando o Poder Público não chega, a sociedade deve se organizar para fazer chegar o que o povo tanto necessita. O juiz tem que ajudar a comunidade a crescer e se desenvolver e o projeto Justiça na Praça se encaixa perfeitamente nesse pensamento de Justiça chegando até o povo e faz com que as pessoas percam o medo de procurar o Juiz.

Casamento Comunitário

Em seguida, 24 casais disseram "sim" diante da juíza de direito Marina Melo e receberam a tão sonhada certidão de casamento. Ao presidir a cerimônia do casamento comunitário, a juíza Marina Melo falou o que é, e a importância do casamento, que requer uma decisão amadurecida, de coração, pois é um compromisso para toda a vida.

Segundo a magistrada, o casamento não é uma instituição, como se fala atualmente, prova disso é a presença de 24 casais que acreditam no casamento, que é o caminho mais importante para o amor e felicidade. Ela ainda falou dos direitos e deveres dos cônjuges. "O segredo do casamento é vocês cultivarem apenas os bons sentimentos. Buscarem compreender o outro, seus defeitos. Respeitar o outro como ele é", aconselhou a magistrada.

site TJRN

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