sexta-feira, 28 de agosto de 2009

DENÚNCIA CONTRA OAB MOSSORÓ

27 AGO
Advogada denuncia dificuldade para receber carteira da OAB e pede retratação da UERN



18:37 - Denúncia,
Da redação
A máxima de "por um, todos pagam" tem sido vivenciada pela turma de 45 estudantes de direito da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), em Mossoró, que concluíram o curso no período de 2008.2, encerrado em abril deste ano, devido a greve dos servidores. Os estudantes foram acusados de crime de plágio, durante a apresentação das monografias, pré-requisito como trabalho de conclusão de curso (TCC). Segundo a advogada Jaqueline de Almeida Dantas Nascimento, representante da turma de Direito "Luciano Cordeiro do Nascimento", que só na última segunda-feira, quase dois meses depois de aprovada, conseguiu receber a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a pecha de "a turma do plágio" tem criado transtornos aos novos profissionais. Os prejudicados recorrerão à Justiça para obrigar a Universidade a se retratar publicamente, como também, garantir a entrega, até a próxima segunda-feira, das carteiras da Ordem aos aprovados no último exame.Além de mal estar e constrangimento na finalização do curso, as acusações terminaram por reprovar sete estudantes. Sem qualquer aviso prévio, a advogada, vítima de uma paralisia facial motivada pelo estresse, conta que os professores da banca examinadora iniciaram investigação sobre o conteúdo exposto, durante a apresentação, com a finalidade de encontrar textos ou trechos retirados da internet, "o que poderia resultar em citação ou referência e não propriamente em plágio". Jaqueline Dantas também lembra que a ausência em sala de aula do professor da disciplina de monografia, ao longo do semestre, também prejudicou os alunos que não puderam esclarecer dúvidas. Com a suspeita de plágio, afirma Dantas, um dos professores da instituição e presidente da seccional da OAB/Mossoró, Humberto Fernandes, requereu o jubilamento da turma, o que prejudicaria aqueles que foram aprovados no curso. Os estudantes foram privados ainda do baile de formatura.Segundo ela, a "tachação" se deve ainda ao preconceito de alguns membros da UERN, por ser a primeira turma de cotas de egressos de escolas públicas. "A nossa turma não

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